Mais uma grande revista teve como matéria de capa o grande sucesso que o site You Tube está fazendo.
Após a revista Info, agora foi a vez da revista Veja publicar um grande artigo sobre o maior site de vídeos disponível na Internet.
Com mais de 100 milhões de videos baixados por dia, o You Tube atraiu a atenção de muita gente, principalmente todos aqueles que já estavam prevendo que a internet e os meios de comunicação tradicionais iriam se fundir em um único e gigantesco meio de comunicação.
Esse movimento foi chamado de conversão digital que começou a ser previsto e estudado por volta do ano 1998 que com a explosão da internet muita gente parou para pensar onde isso terminaria e quais seriam as conseqüências diretas que a internet traria na vida das pessoas. Muitos estudiosos e a mídia em geral ficaram preocupados, pois as primeiras previsões é que os jornais e revistas em papel acabariam e cederiam lugar para revistas e jornais eletrônicos. O que aconteceu na verdade foi que as grandes editoras expandiram seu universo, disponibilizando conteúdo e cadernos na internet, alguns deles exclusivos para assinantes, mas a grande maioria aberta para qualquer pessoa acessar. Se antes era constrangedor dar uma folheada nas revistas na banca a internet oferece isso e muito mais no conforto do seu computador, ou por que não do seu celular.
A convergência digital está promovendo isso, agora mesmo.
Com a modernização dos aparelhos de celular, muitos recursos estão sendo incorporados tais como câmera digital, agendas completas, mini-aplicativos, tocadores multimídia e etc. O pequeno telefone agora é uma mini-estação com uma infinidade de recursos que muita gente não sabe que existe. Um desses recursos é que a grande maioria desses celulares é a opção de navegação via web. Limitado pela pequena tela e pela falta de planejamento da grande maioria dos websites, navegar na internet plenamente ainda é uma tarefa que poucos se aventuram, mas que é possível e o consumo dessa funcionalidade tende a crescer.
Por exemplo o Banco do Brasil está veiculando nos principais meios de comunicação que é possível acessar o internet banking via celular e aproveitar toda praticidade do internet banking onde quer que você esteja ( e o sinal da sua operadora permita). O google já saiu na frente e também disponibiliza uma versão do seu popular e-mail para os pequenos celulares.
Onde o You Tube se encaixa nisso? Bem o You Tube é a primeira experiência bem sucedida de um canal de vídeo via internet onde se tem um vasto cardapio de opções, qualidade razoavél e é alimentada pelos próprios usuários. Nada impede, por exemplo, que com a melhoria da rede dos celulares, ampliação da capacidade de processamento, brevemente poderemos ver os vídeos do You Tube na tela do celular. Parece uma pequena coisa, mas essa possibilidade abre para outros canais como os canis de video da Rede Globo, Terra, MTV e outras começarem a disponibilizar seu conteúdo em um formato semelhante.
Aumentando a oferta e a procura a tendência é que os custos de acesso caiam drasticamente e que daqui um tempo não se pague praticamente nada para ter acesso a esse conteúdo.
Pelo lado prático é interessante pensar que no intervalo da faculdade eu possa acessar um website de vídeo como o You Tube e assistir as principais notícias do meu telejornal favorito, ou ainda, antes de efetuar a compra do meu ingresso para o cinema, eu possa assistir na integra os trailers da própria tela do celular.
Atualmente as redes não suportariam todo esse volume de informação, mas pelo que prometem as novas tecnologias de televisão digital e sistemas sem fio de redes de computadores, brevemente, poderemos nos surpreender com que nossos aparelhos multifuncionais, multimídias poderão fazer. A quem diga que o novo formato de televisão seguirá os moldes do YouTube e do novissimo MTV overdrive, onde você mesmo monta a sua grade de programas e assiste como quiser.
Então em um futuro breve poderemos estar no ônibus indo para o trabalho assistindo seu programa favorito ou consultando a sua caixa de e-mails da sua televisão, ou vice-versa, as opções são infinitas.